segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Dilma será primeira mulher a falar na abertura da Assembleia da ONU

publicado no Blog Política para Políticos

A presidente Dilma Rousseff na sua viagem aos Estados Unidos, ontem iniciada, deverá abordar a atual situação do Brasil diante de um cenário de crise econômica mundial. Primeira mulher a discursar na abertura da Assembleia Geral da ONU, quarta-feira, Dilma pretende mostrar as políticas usadas pelo Brasil para vencer dificuldades econômicas do cenário internacional, apontando a ascensão dos mais pobres à classe média. No plano internacional, ela deverá reforçar a posição do Brasil sobre a questão palestina, já que em dezembro o país reconheceu a existência do Estado Palestino. O Brasil reconheceu o Estado Palestino em carta enviada pelo ex-presidente Lula à Autoridade Nacional Palestina. Nas conversas que terá com os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama; da França, Nicolas Sarkozy; do México, Felipe Calderón; e da Nigéria, Goodluck Jonathan; assim como com o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, entre outros, deverá defender medidas comuns de combate à desigualdade social, com políticas de inclusão, apontando os programas de transferência de renda do Brasil como alternativa. E pretende, em seu discurso, mencionar os efeitos da crise econômica internacional, a preocupação com os conflitos nos países muçulmanos, a necessidade de adotar medidas que levem ao desenvolvimento sustentável e a defesa da reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas, segundo informam seus assessores.

Presidente Dilma Rousseff é destaque na capa da Revista Newsweek

Conferência Rio +20

A Conferência Rio+20, que será realizada de 28 de maio a 6 de junho de 2012, no Rio de Janeiro está também na pauta de Dilma. Pretende destacar que será a maior conferência mundial sobre preservação ambiental, desenvolvimento sustentável e economia verde, definindo um novo padrão para o setor. Dilma e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, deverão participar também das reuniões bilaterais com chanceleres do Brics – Brasil, pela Rússia, Índia, China e África do Sul – e do G4, integrado pelo Brasil, pela Alemanha, Índia e Japão, países que defendem a ampliação dos assentos no Conselho de Segurança e querem ter um lugar permanente no órgão. Cinco ministros acompanham Dilma, o das Relações Exteriores, Antônio Patriota; o da Saúde, Alexandre Padilha; o do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel; o do Esporte, Orlando Silva, e a da Comunicação Social da Presidência da República, Helena Chagas. A viagem dura cinco dias e vai incluir uma reunião com o presidente Barack Obama, além de outros chefes de Estado.

Encontros

Hoje a presidente brasileira se encontra com Michelle Bachellet, ex-presidente do Chile e chefe da agência ONU Mulher. Em pauta a participação das mulheres em ações políticas e institucionais no mundo. Terça será o dia do encontro com Obama. Deverá receber também o prêmio Woodrow Wilson para Serviços Públicos, concedido pelo instituto Woodrow Wilson International Center for Scholars, que já foi outorgado ao ex-presidente Lula e à médica e fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns. Também na agenda a presença nos debates do grupo denominado Governo Aberto, que engloba 60 países que se comprometem a discutir e executar políticas públicas transparentes.

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