publicado originalmente em Zero Hora, de 10 de abril de 2011.
PESQUISA IBOPE
Ao completar cem dias no comando do Estado, governador obtém a confiança de 79% dos entrevistados e recebe nota 6,9
Os cem primeiros dias de Tarso Genro à frente do governo do Estado foram aprovados por 80% dos entrevistados pelo Ibope.
De acordo com a pesquisa encomendada pelo Grupo RBS, 79% dos consultados pelo instituto entre os dias 2 e 3 de abril disseram confiar no governador, contra 14% que responderam não confiar.
Tarso também recebeu nota 6,9 (de uma escala de zero a 10). Questionados se o Estado está indo no caminho certo, 80% dos entrevistados afirmaram que sim, enquanto 12% consideram que está no caminho errado. Quando comparada ao governo anterior, de Yeda Crusius, 75% disseram que a expectativa é de que a atual administração seja melhor e 17% igual.
A expectativa de 78% dos entrevistados é de que o Rio Grande do Sul estará pelos próximos quatro anos melhor do que está hoje.
O Ibope também quis saber se o atual governo está no caminho certo ou errado no combate à corrupção: 79% disseram que está no caminho certo, contra 8% que consideraram que não está.
Saúde tem pior avaliação
Na avaliação por áreas do governo, a saúde, as estradas e a segurança receberam as piores avaliações (ruim e péssimo), com 52%, 43% e 35%, respectivamente. As áreas melhor avaliadas (ótimo e bom) foram cultura, educação e funcionalismo, com 44%, 32% e 32%, respectivamente.
Em relação às finanças do Estado, 47% responderam que a ex-governadora Yeda Crusius passou o governo numa situação ruim ou muito ruim. Para 27%, a situação não foi nem boa nem ruim e, para 20%, foi muito boa ou boa. De acordo com 62% dos entrevistados, Tarso primeiro deve arrumar a casa, enquanto que 36% afirmaram que o governador tem de já mostrar resultados.
Foram ouvidas 602 pessoas, e a margem de erro da pesquisa é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos.
De acordo com a pesquisa encomendada pelo Grupo RBS, 79% dos consultados pelo instituto entre os dias 2 e 3 de abril disseram confiar no governador, contra 14% que responderam não confiar.
Tarso também recebeu nota 6,9 (de uma escala de zero a 10). Questionados se o Estado está indo no caminho certo, 80% dos entrevistados afirmaram que sim, enquanto 12% consideram que está no caminho errado. Quando comparada ao governo anterior, de Yeda Crusius, 75% disseram que a expectativa é de que a atual administração seja melhor e 17% igual.
A expectativa de 78% dos entrevistados é de que o Rio Grande do Sul estará pelos próximos quatro anos melhor do que está hoje.
O Ibope também quis saber se o atual governo está no caminho certo ou errado no combate à corrupção: 79% disseram que está no caminho certo, contra 8% que consideraram que não está.
Saúde tem pior avaliação
Na avaliação por áreas do governo, a saúde, as estradas e a segurança receberam as piores avaliações (ruim e péssimo), com 52%, 43% e 35%, respectivamente. As áreas melhor avaliadas (ótimo e bom) foram cultura, educação e funcionalismo, com 44%, 32% e 32%, respectivamente.
Em relação às finanças do Estado, 47% responderam que a ex-governadora Yeda Crusius passou o governo numa situação ruim ou muito ruim. Para 27%, a situação não foi nem boa nem ruim e, para 20%, foi muito boa ou boa. De acordo com 62% dos entrevistados, Tarso primeiro deve arrumar a casa, enquanto que 36% afirmaram que o governador tem de já mostrar resultados.
Foram ouvidas 602 pessoas, e a margem de erro da pesquisa é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos.
Retrospectiva dos 100 primeiros dias
Na arrancada do governo, Tarso imprimiu ritmo acelerado às decisões. Confira alguns fatos marcantes
financiamento externo
- Com uma previsão de déficit de mais de R$ 750 milhões este ano, o governo aposta todas as fichas para fazer investimentos no Estado em parcerias com o governo federal e duas operações de crédito. O Estado busca US$ 460 milhões com o Banco Mundial – cuja autorização para o empréstimo tramita no Ministério do Planejamento – e R$ 1,2 bilhão com o BNDES, que está em etapa de detalhamento técnico.
- Os pedidos começaram a ser preparados ainda no ano passado. Em 18 de janeiro, Tarso se reuniu com o presidente do BNDES para tratar do tema.
1º pacote
- Depois de chamar até o PMDB para discutir a primeira leva de projetos encaminhada à Assembleia, o governo conseguiu aprovar no dia 23 de março um pacote que inclui a criação de 325 cargos de confiança.
Mínimo regional
- Em fevereiro, Tarso anunciou o aumento de 11,6% no salário mínimo regional – o maior aumento desde que foi criado, em 2001. A proposta causou reclamações no setor empresarial.
- O mínimo de R$ 610 foi aprovado por unanimidade na Assembleia no dia 5.
Conselhão
- Ministro que criou o Conselhão no governo Lula, em 2003, Tarso adaptou o modelo para o Rio Grande do Sul e instalou o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social no Estado em 15 de março. Câmaras temáticas para discutir pedágios, a política de aumento do mínimo regional e melhorias na Educação são algumas das que já foram criadas.
Prontidão em tragédias
- Em dois episódios trágicos, Tarso demonstrou presteza e solidariedade com as vítimas. Em Santo Cristo, emocionou-se no sepultamento das duas dezenas de vítimas do acidente com ônibus na BR-282, em Santa Catarina. Em São Lourenço do Sul, acompanhou os estragos da enchente que devastou o município.
Escolha do Procurador
- Contrariando a vontade da maioria dos integrantes do Ministério Público, que votaram majoritariamente pela opção de reconduzir Simone Mariano da Rocha ao cargo de procuradora-geral de Justiça, Tarso escolheu o segundo colocado na eleição interna do MP, o procurador Eduardo de Lima Veiga.
- Um dos motivos alegados foi o comprometimento de Veiga com o combate à corrupção.
Negociação com o Cpers
- Depois de o Cpers ter se declarado inimigo da governadora Yeda Crusius, Tarso retomou negociações com o magistério. Durante o mês de março, negociou pontos de uma pauta de reivindicações e, nesta sexta-feira, uma assembleia da categoria aprovou reajuste de 10,91%.
CPI enterrada
- Após a divulgação de denúncias sobre fraudes em licitações para a compra de pardais, o governo anunciou a criação de força-tarefa para investigar o histórico de irregularidades e propor a reestruturação do Daer. Com isso, o Executivo conseguiu barrar a criação de uma CPI.
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