publicado no Boletim Em Questão, por Secom em 19/04/2011.
O rendimento médio real dos trabalhadores ficou em R$ 1.557,00 em março passado, o valor mais alto para o mês desde 2002, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) começou a monitorar os valores. O salário médio é 3,8% maior que o registrado em março do ano passado. O resultado indica os valores no conjunto de seis regiões pesquisadas pelo IBGE - Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
A massa de rendimento médio real habitual (R$ 35,1 bilhões) ficou 0,8% acima da registrada em fevereiro e cresceu 6,7% em relação a março do ano passado. A massa de rendimento médio real efetivo dos ocupados (R$ 34,8 bilhões) estimada em fevereiro de 2011 subiu 0,6% no mês e cresceu 6,9% no ano.
Outro resultado favorável apontado pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, divulgada nesta terça-feira (19), mostra que a taxa de desocupação para março (6,5%) foi a menor desde o início da série, e ficou estável em relação ao mês anterior (6,4%).
Em comparação com março de 2010, teve elevação de 2,4% nessa estimativa, representando um adicional de 531 mil ocupados.
A Pesquisa Mensal de Emprego é feita nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página do IBGE.
Estados - O rendimento médio real habitual dos trabalhadores aumentou 3,4% em relação ao mês anterior em Recife, 2,5% em Belo Horizonte e 1,1% em São Paulo. Manteve estabilidade em Salvador e apresentou quedas de 0,8% no Rio de Janeiro e 1,9% em Porto Alegre. Na comparação com março de 2010, houve crescimento em Recife, 7,7%, Salvador, 2,7%, Belo Horizonte, 4,1%, Rio de Janeiro, 9,2% e em Porto Alegre, 5,7%. Em São Paulo ficou estável.
Na classificação por grupamentos de atividade, o maior aumento no rendimento médio real habitualmente recebido em relação a março de 2010 foi no referente a Indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (9,3%).
Já na classificação por categorias de posição na ocupação, o maior aumento no rendimento médio real habitualmente recebido em comparação com março do último ano foi para os Militares e funcionários públicos (7,9%).
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