por José Reis*
Três
ações parlamentares vêm chamando a atenção e desagradando parcelas
significativas da população.
A primeira foi à ação dos pastores e Deputados
Federais Marco Feliciano (PSC-SP), Marcos Rogério (PDT-RO) e Pastor Eurico
(PSB-PE) que durante sessão da
comissão especial que analisa o Plano Nacional de Educação na Câmara aprovaram,
em 22/04, a retirada da diretriz que propõe a superação das desigualdades
educacionais, “com ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero
e de orientação sexual”.
A segunda é a iniciativa do deputado
federal Benevenuto Daciolo Fonseca dos Santos, o Cabo Daciolo (PSOL-RJ), que protocolou,
na Câmara, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera o parágrafo
único do artigo 1º da Constituição Federal. O texto original diz que “todo
poder emana do povo”. A mudança apresentada pelo parlamentar, o qual por
contrariar o PSOL está suspenso, seria para “declarar que todo o poder emana de
Deus”.
A terceira iniciativa é a da deputada
estadual Regina Becker Fortunati (PDT), a qual apresentou na Assembleia
Legislativa do RS, projeto de Lei que pretende proibir o sacrifício de animais
nas cerimônias de umbanda e cultos afros.
Essas
ações, embora isoladas, comunicam-se a partir de uma mesma visão de
intolerância cultural, religiosa, de gênero e racial.
Não só no
Brasil, vivemos tempos onde a convivência dos diferentes é cada vez mais
difícil. Mais que isso, existe uma tentativa de grupos ideológicos, religiosos
e intelectuais de perfil conservador e preconceituoso a imporem sua visão de
mundo. Tentam exercer uma hegemonia através de um discurso iconoclasta.
Não é por
acaso, que iniciativas a favor da criminalização da homofobia, que as políticas
de cotas e de proteção social, como os programas Bolsa Família e Mais Médicos, a
descriminalização do aborto e outras iniciativas, são permanentemente e
diuturnamente combatidas e desqualificadas.
Muito
pior é saber que as elites e setores da classe média, confrontadas em seus
privilégios, valem-se desse cadinho intolerante, na disputa política.
Enfrentar
e derrotar essa visão de mundo exigirá dos democratas e setores progressistas,
um árduo trabalho de debate e convencimento a fim de que não se permita o
retrocesso de várias conquistas.
*Economista e Cientista Político
Não se deve esquecer isso aqui:
ResponderExcluirDILMA é um produto a ser consumido e comprado (mesmo que sem dinheiro). Um produto tal qual um "Danoninho©", produto esse industrial, com sedutoras fotografias de suculentos morangos externos (naturalmente que não física e materialmente internos!). Pegando na real o consumidor pela imagem mítica e não pela realidade interna.
«Coração-Valente©» (até Lula sabe! Não sejamos bobos): tal qual a frase mítica do Danoninho© que "vale por um bifinho", também a pupila de Lula utiliza-se de um simulacro mítico que não reflete o "interior do pote"; a saber: a incapacidade dela de governabilidade, péssima articulação política (Maquiavel), horroroso projeto econômico de fiasco a pino, e ineficácia republicana, fraude. ¿O que adianta, então, afinal, o mito publicitário engana-trouxa de «Coração-Valente©»? Adianta nada!
E, complexando um pouco [não precisava...; mas vai aí], que discursa assim: «(...) não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder.». Esse é o ver-da-dei-ro Coração-Valente© dos anos 60... Ponto final.
Eis aí a utilização de clichês publicitários míticos para pegar o eleitor pelas VÍSCERAS: acertados, mas, verdadeiramente, engana-trouxa... A minoria escapa da artimanha, da burla e da ilusão petista.
Verdadeiramente, a VIGARICE & picaretagem é a POPULARIDADE DE MITOS como a MITOLOGIA do «Coração Valente©,»… Um produto a ser vendido e comprado pelo eleitor, devido apenas ao vazio do mito.
E, também, por outro lado, o problema é a SUAVE & disfarçada truculência do PeTê… Repare:
É evidente que o Petismo se utiliza de técnicas das mais brilhantes de publicidade; brilhantes, mas embusteiras.
¡Jamais 1 Danoninho© vale por um bifinho!
P.S.:
¿Como identificar um petista? Simples! Pela escrita. É singelo e sem enfeites. Veja:
1º
Amam o FHC (de maneira enrustida), a toda hora estão a falar no velho...
2º
E, mais singelo, amam o PSDB à distância -- não chegam perto, a longos 13 anos, falam sem parar no partidinho com rigor acadêmico, análise e tudo... São loucos para ter como 2ª mulher ou amante... Amor enrustido.
= FIM =